Por Douglas Ferreira
A produção pecuária brasileira tem se destacado internacionalmente ao longo dos anos devido aos significativos investimentos em melhoramento genético. Esse reconhecimento é fruto de uma abordagem direcionada ao aprimoramento das características dos animais, com o objetivo de aumentar tanto a produtividade quanto a qualidade do rebanho.
Um exemplo marcante desse comprometimento é observado na trajetória da empresária Mônica Marchett, que tem dedicado seus esforços ao desenvolvimento da raça Nelore. E com isso, buscado elevar ainda mais a excelência e a eficiência na criação de gado.
À frente do Grupo Agropecuária Mônica, a empresária entendeu que a união entre ciência e agropecuária é fundamental. E, desde então, tem investido em programas de melhoramento genético e cruzamentos seletivos para aprimorar a genética dos animais. O foco está em tornar o produto final mais rico e nutritivo, contribuindo para suprir a crescente demanda global por alimentos de qualidade.
“Os animais são selecionados com base em suas melhores características, como rendimento de carcaça e ganho de peso, e por meio de cruzamentos cuidadosamente planejados, buscamos potencializar esses atributos para tornar o gado mais produtivo e lucrativo”, destaca Mônica Marchett.
Ela ressalta que a evolução genética do rebanho Nelore não se restringe ao Brasil, estendendo-se também à Bolívia, onde o grupo possui fazendas. Através da seleção criteriosa de animais superiores, o Grupo Agropecuária Mônica tem disseminado características de interesse, como ganho de peso, precocidade para corte e fertilidade, entre outras.
Para aperfeiçoar ainda mais a raça, o grupo conta com recursos de ponta, como técnicas modernas de aspiração folicular de matrizes de alta genética guiada por ultrassom e a transferência de embriões para receptoras. Além de touros provados e aprovados em centrais de inseminação artificial.
Além disso, alinhado a uma agenda sustentável, o Grupo Mônica tem implementado um projeto voltado para a produção de carne carbono zero, por meio de sistemas de produção agrossilvipastoris. Esse compromisso com a sustentabilidade reflete a visão de Mônica Marchett de um futuro mais responsável e resiliente.
Quando tudo começou
A jornada da família Marchett teve início em 1975, quando Sérgio Marchett iniciou suas atividades com a soja e estabeleceu a “Agropecuária Mônica” no estado do Mato Grosso. Em 1986, Mônica Marchett deixou Caxias do Sul em direção ao Mato Grosso, onde começou a trabalhar na fazenda de seu pai.