Por Douglas Ferreira
Chegou o mês de março e com ele veio um aumento nas tarifas do transporte coletivo intermunicipal no Piauí. Esse reajuste foi uma demanda dos empresários do setor, que enfrentavam a falta de atualização dos valores das passagens desde o início da pandemia da Covid 19. O aumento ficou estipulado em 9,45%, e já está previsto outro reajuste em junho, desta vez de 6,98%.
Durante o período da pandemia do novo coronavírus, que durou de março de 2020 a maio de 2023, os valores das passagens ficaram congelados.
Antes do reajuste, por exemplo, a passagem entre Teresina e Campo Maior custava R$ 17, e após o aumento passou a ser vendida por R$ 19. Teve usuário que estranhou e reclamou, do novo preço da passsagem. Mas a maioria absorveu o reajuste entendendo que o setor estava o valor da tarifa defasado.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros do Estado do Piauí (Sineonibus), a regulamentação do valor da tarifa é responsabilidade da Secretaria Estadual de Transportes – Setrans, e é calculada com base em índices estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No entanto, devido à pandemia, o valor permaneceu congelado, sendo estabelecido agora um novo valor, ainda não alinhado com os índices da ANTT.
O presidente do Sineonibus, Francisco Arêa Leão, explicou que o reajuste se fez necessário “devido aos prejuízos enfrentados pelas empresas, especialmente o aumento no preço do diesel”. Ele alega ainda que, “mesmo após o fim da pandemia, as empresas continuaram sofrendo impacto com a redução no número de passageiros, em parte devido à concorrência de veículos não regulamentados”.