A Argentina nada tem com o Banco do Brics (grupo de cooperação econômica formado pelos países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), não faz parte deste organismo internacional. Mas, acredite se quiser, o governo socialista de Alberto Fernández, aproveitou a “gestão” de Dilma Rousseff, na presidência do Banco do Brics, para “arrumar” um empréstimo “generoso” de US$ 7 bilhões, cerca de R$ 35 bilhões. Será mesmo?
Até aí tudo bem. A Argentina é uma nação soberana e, como tal, pode se endividar com quem quiser e o quanto suportar. A questão não é essa. O problema é que pode sobrar para “nosotros”. Sim, o dinheiro sairia do Brics, iria para a Argentina, mas se ela não pagar, é o avalista que vai arcar com o prejuízo de R$ 35 bi. Nesse caso o Brasil, ou seríamos nós os brasileiros?
É o que revelou a imprensa argentina: o Brasil será avalista da operação. Na Argentina, ninguém aposta que o empréstimo será pago. Já não seria o governo argentino nossos devedores (US$ 3,2 bilhões)? Seria uma “gentileza” do presidente Lula, ao amigo argentino Alberto Fernández, cujo governo (socialista) quebrou aquele país?
Brasil é uma mãe mesmo
A mídia argentina sustenta que o Brasil será o fiador e que o governo da Argentina tem pressa. Quer uma solução antes das eleições de outubro. Por que seria?
O fiador otário
A Argentina quer usar o BNDES para pagar importações brasileiras com dinheiro do Brasil, e prazo maior. Com garantia via Banco dos BRICS. Pode?
Sobrou pra quem? Quem? Quem-quem?
O Banco dos Brics até pode emprestar a países não-membros. Mas um dos membros precisa oferecer garantia com seu próprio Tesouro. Ah! Entendi. Dinheiro brasileiro para os “hermanos” a fundo perdido. Por que será que fica a sensação de que já vimos esse filme? Quem viver, verá!
Por Douglas Ferreira (com informações da coluna do jornalista Cláudio Humberto)