Cassado e inelegível. O deputado federal, bispo Marcelo Crivella, (Republicanos/RJ), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Ele ainda ficou inelegível por oito e ainda vai ter que pagar multa de R$ 433 mil.
A cassação foi pedida em ação movida pela coligação “É a vez do povo!”. A coligação é formada pelo PT e PCdoB, e disputou em 2020 a Prefeitura do Rio de Janeiro.
“Guardiões do Crivella“. Foi exatamente os chamados “Guardiões do Crivella”, que teriam motivaram a ação contra o ex-prefeito. Era um grupo organizado para supostamente impedir a produção de reportagens sobre a situação dos hospitais da gestão municipal durante o pico dos casos de Covid-19, na gestão Crivella, no Rio. Crivella foi acusado com isso de abuso de autoridade durante a campanha eleitoral, uma vez que teria usado servidores públicos municipais na tal “guarda”.
A juíza Márcia Capanema, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, condenou além de Crivella, o seu assessor especial Marcos Luciano.
O deputado cassado comentou a decisão da Justiça Eleitoral. Foi ao portal Metrópoles.
“O tal grupo da internet Guardiões do Crivella, que não fui criador ou administrador e nunca sequer fiz uma postagem, são como tantos outros que a favor ou contra começam e acabam por si mesmos. Um prefeito não tem controle sobre isso”.
Já a defesa do deputado, explicou que a decisão não tem efeito suspensivo, ou seja, ele não perde o cargo de imediato.
“Além disso, uma juíza eleitoral de primeira instância não tem competência para cassar mandato de deputado federal. Recursos já foram apresentados e o processo segue sob sigilo”, concluiu o advogado do ex-prefeito do Rio de Janeiro.
Por: Douglas Ferreira (com informações do Metrópoles)