Por Douglas Ferreira
O Dia de Finados, celebrado no Brasil em 2 de novembro, também conhecido como o Dia dos Mortos, é uma ocasião criada para que as pessoas possam reverenciar e homenagear seus entes queridos que já faleceram. Nesse dia, é comum visitar os cemitérios, acender velas e proferir preces em memória daqueles que partiram.
A escolha da data remonta à história da celebração. Embora a origem da comemoração varie conforme a cultura e a religião, há evidências de que, no século II, os cristãos rezavam e celebravam a Eucaristia em memória de seus entes falecidos. As homenagens ocorriam tanto no terceiro dia após o enterro como no aniversário do falecimento. Posteriormente, passou-se a recordar os mortos também no sétimo e trigésimo dia.
O Dia de Finados, conforme o conhecemos hoje, tem uma conexão com o Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro, cujo propósito é homenagear todos os santos reconhecidos pela Igreja Católica. Foi Abade Odilo de Cluny, em 998, quem determinou que o então chamado “Dia de Todas as Almas” fosse observado em 2 de novembro em todos os mosteiros sob sua jurisdição, estabelecendo assim a data do Dia de Finados.
Nessa data, as pessoas costumam enviar mensagens de reflexão, saudade e homenagem aos entes queridos que já se foram. São ocasiões de recordação e celebração das memórias daqueles que marcaram suas vidas. O Dia de Finados não é apenas um dia de tristeza, mas também uma oportunidade para enaltecer a vida daqueles que seguirão vivos em nossas lembranças.