Por Wagner Albuquerque
Analisando a recente eliminação da Seleção Brasileira na Copa América, é difícil não destacar a decepção e o desempenho abaixo do esperado. O confronto contra o Uruguai nas quartas de final, que ocorreu no último sábado (6), expôs todas as fragilidades da equipe. Mesmo com um jogador a mais durante grande parte do jogo, o Brasil não conseguiu transformar a superioridade numérica em vantagem no placar, terminando o tempo regulamentar em um frustrante empate sem gols.
Nos pênaltis, a desvantagem se acentuou com as falhas decisivas de Eder Militão e Douglas Luiz, que permitiram ao Uruguai avançar com uma vitória por 4 a 2. Apesar da defesa heróica de Alisson em uma das cobranças uruguaias, não foi suficiente para evitar a eliminação da equipe brasileira.
A repercussão da derrota foi intensa nas redes sociais e entre os comentaristas esportivos, que não pouparam críticas à performance da Seleção. Rotulada como a “pior geração da história” por alguns (e eu me incluo nessa), o desempenho e a falta de eficiência em momentos cruciais foram alvos de análise. Tanto os jogadores quanto o técnico Dorival Júnior foram duramente questionados pela falta de criatividade e pela dependência de soluções individuais. Muitos jogadores têm sido rotulados como “jogadores mimimi”, constantemente reclamando de situações diversas, porém, sem traduzir isso em resultados concretos dentro das quatro linhas.
O resultado expôs não apenas as limitações técnicas, mas também a falta de evolução ao longo do torneio, apesar de quase 40 dias de preparação. A ausência de alternativas táticas e soluções para os desafios apresentados em campo evidenciaram a necessidade urgente de reformulação e reflexão sobre o futuro da Seleção Brasileira no cenário internacional.
E agora, quem poderá nos defender?