Por Douglas Ferreira com informações CNN
Como será o futuro próximo? Esta é uma pergunta que intriga muitos, especialmente quando se trata do mercado de trabalho e das profissões. Para alguns, o futuro é incerto, mas para outros, é possível realizar uma espécie de exercício “futurológico” com base em fatos e racionalidade. E já existem pessoas preocupadas com o que está por vir, como o bilionário Elon Musk, que surpreendeu o mundo recentemente ao analisar o que a tecnologia e a Inteligência Artificial podem reservar para nós.
Em uma conversa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, às vésperas de uma cúpula sobre a regulamentação da tecnologia, Musk refletiu sobre a necessidade de um “árbitro” para supervisionar os supercomputadores do futuro.
Musk prevê um futuro em que nenhum emprego será necessário no sentido tradicional; as pessoas poderão trabalhar por satisfação pessoal, já que a inteligência artificial será capaz de realizar todas as tarefas. Ele levanta a questão sobre se isso deixará as pessoas confortáveis ou inquietas, e pondera sobre o desafio de encontrar propósito na vida em um cenário assim.
“Chegará um ponto em que nenhum emprego será necessário; você pode ter um emprego se quiser, por satisfação pessoal. A inteligência artificial é capaz de fazer tudo. Não sei se isso deixa as pessoas confortáveis ou inquietas. Se é positivo ou negativo. Um dos desafios do futuro será: como encontramos propósito na vida?”, questionou Musk.
O bilionário da tecnologia enxerga uma “era de abundância”, onde uma renda universal elevada substituiria a necessidade de uma renda básica. Musk até mesmo admite sua própria tentação em delegar parte de suas responsabilidades à IA, especialmente quando se encontra em momentos de descrença durante suas lutas noturnas.
No entanto, o primeiro-ministro ressalta a importância do trabalho para dar sentido à vida. Mesmo diante das ideias “irritantes” de Musk, ele reconhece a necessidade de monitorar e potencialmente regular a IA, afirmando que o mundo da tecnologia precisa de um “árbitro”.
“Sou alguém que acredita que o trabalho lhe dá sentido na vida”, disse Sunak.
E Musk concluiu dizendo que: “isso tudo não é o que quero, mas o que podemos concluir”.